segunda-feira, 3 de outubro de 2016

E hoje são 7 anos

O amor tem muito pouco ou nada a ver com sorte. A verdade é que a vida a dois precisa de muito mais do que sorte. Há dias em que tudo é tão simples que nos entendemos só com um olhar, com um sorriso ou com um abraço. Mas há dias em que discordamos de tudo, da música, das cores, dos horários, do tempo. 

Não é fácil viver nos dias em que discutimos, que gritamos, que mal nos falamos mas que depois lá nos acertamos, as feridas vão cicatrizando, o tempo esbatendo as marcas e o destino vai-nos dando novas oportunidades que vamos sempre agarrando, e mais uma vez, o nome disto não é sorte, é compreensão, é perdão, é capacidade de superação. 

Também no casamento nos precisamos de reinventar, sair da rotina, não deixar cair na monotonia [esta não é uma tarefa fácil], mas também não é a sorte que nos abraça, mas sim a criatividade, o tempo, a capacidade de abrir mão e a dedicação.

Um “felizes para sempre” requer muita dedicação, renúncia, persistência e paciência, dá muito trabalho. É preciso cuidar para não perder, é preciso valorizar, é preciso empenho e dedicação, e nós, somos muito melhores juntos a perceber que amar é muito mais do que ter sorte. 

Mas isto é como tudo na vida. A Sorte somos nós que a construímos.




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