domingo, 28 de junho de 2015

London

Confesso que já tinha saudades de fazer um post sobre sítios que vale sempre a pena voltar. Aos poucos volto a este hábito bom de vos dar a conhecer sítios deliciosos. 

A nossa sorte foi ter aproveitado, muito bem, o maravilhoso dia de sol de ontem. Acordamos bem cedo, rumo ao aeroporto de Gatwick para esperar mais um dos melhores abraços de sempre. A tarde foi dedicada a passear pela cidade de Londres. Hyde Park, Buckingham, Big Ben, London Eye, Trafagal Square e Piccadilly Circus foram os sítios escolhidos para uma maratona a pé que nos deixou completamente de rastos.

Hoje a manhã foi de rabujem para os lados da nossa little O. e a tarde [cinzenta e chuvosa] vai ser de mimo e sofá. Para a semana parece que o calor vai andar por aqui e nós temos de aproveitar.♥



quarta-feira, 24 de junho de 2015

Do tempo

Ultimamente tem sido assim. Muito tempo com a bebé, pouco tempo para actividades de lazer, descanso,trabalho, etc. Quando temos ajuda de outros tudo se torna mais fácil, quando estamos sozinhos é mais complicado.
É claro que tenho vontade de elaborar receitas, fotografar mais, ter tempo para um bom descanso e tempo para mim, e por aí em diante. Mas agora não é possível. É mesmo assim. E como uma colega diz, há que baixar as expectativas e voltar ao activo quando der. Afinal esta coisa de ter um recém-nascido em casa não acontece muitas vezes na vida.
Como durante o dia estou sozinha, quando dá fotografo momentos, quando dá leio uma revista em atraso, ou delicio-me com livros. Quando dá tiro 5 minutos para uma refeição, quando dá escrevo para o blogue. Todos os dias são diferentes. Nuns tenho tempo para algumas coisas, noutros para quase nada.

Sei que é apenas uma fase e que passa rápido, e é isso que muitas mães têm que ter em mente. Depois de um dia de birras [ou vários seguidos] podemos sentir-nos sufocadas... mas nesses dias podemos ter a ajuda do maridão. 
Uma mãe descansada e desanuviada é sempre uma melhor mãe.




domingo, 21 de junho de 2015

Domingo e alvorada

Achei que à medida que o tempo fosse passando aumentaria, também, o número de horas de sono. Talvez mais para a frente. Durante a semana a coisa até passa, mesmo quando me arranca da cama à meia-noite, 3 e 6 da matina. 
Ao fim-de-semana a coisa custa mais, pois custa. Uma semana disto e uma pessoa só sonha em acordar muuuuito mais tarde que as 6 da matina. Nada disso. Dormes até às 6 e meia e e! Já é mais meia horita! 

Hoje é dia do pai por aqui e estamos em modo caseiro, a tentar pôr o sono em dia. Nós bem tentámos. Mas a little O. parece começar a gostar de ficar acordada por muito mais tempo. 

Maneiras que é isto. E isto também vem com o pacote da maternidade.




sexta-feira, 19 de junho de 2015

Hi weekend

Combinações perfeitas: sexta-feira, fim de semana à porta. O sol anda por aqui, espreitando por entre as nuvens e as temperaturas a rondar os 20 graus [óptimo para o UK]. 

Gosto dos fins de semana que começam assim, como os de hoje. Com amigos, jantar e conversas que se prolongam pela mesa. 

Gosto desta qualidade que faz multiplicar a energia e a motivação para encarar com optimismo e força cada semana que se apresenta como um recomeço.

Bom fim de semana! 


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Mum's stuff

Coisas que eu desconhecia, e que tenho aprendido nos últimos tempos: 

- Que sou capaz de me emocionar com uma simples música lamechas e de chorar de felicidade cada vez que olho para ela [e de chorar de dor mais que ela...como acontece em dias de cólicas].
- Desconhecia a quantidade infinita de coisas que conseguimos fazer só com uma mão [enquanto seguramos a bebé com a outra]. A sério, e tudo pode ajudar desde o nariz até aos pés.
- A felicidade estranha que sinto de ter um grande cocó e xixi para limpar [é sinal de que se está a alimentar bem].
- Que amamentar [de 3 em 3 horas] é muito bonito, mas cansa mais que fazer 3 horas de ginásio seguidas... é uma verdadeira maratona que nos volta a pôr em forma em 3 tempos.
- Tenho saudades de dormir 8 horas seguidas [mas que fazer? todos os pais passam por isto...].
- Tenho "medo" deste amor tão gigante que se apoderou de mim, que me domina e que me faz tão imensamente feliz.

Não podia pedir mais nada. Nos próximos tempos [e para o resto da vida] vou andar assim... anestesiada de amor! 





terça-feira, 9 de junho de 2015

Os últimos dias foram assim

E os jantares passaram a ser a 5 [little O. Incluida]. E ao longo de uma semana e meia foi assim, com a casa cheia.

E ficamos felizes, mas mesmo muito felizes. Porque ter a família aqui, para nos abraçar neste momento tão especial, era tudo o que podíamos desejar.

As saudades são sempre mais que muitas. E quando vemos os rostos e sorrisos daqueles que nos aquecem o coração, só quando os abraçamos e os temos assim, tão pertinho, é que percebemos, de verdade, a falta que nos fazem e o amor incondicional que têm por nós, sempre. 

Obrigada por tudo❤️




domingo, 7 de junho de 2015

E foi assim no dia 25 de Maio

Eu não tinha lido nada de nada sobre Cesarianas. Tinha a noção do que era, do senso comum e das aulas de pré-Natal. Assumi de uma forma quase imutável que o meu parto seria "natural" pois a gravidez estava a ser normal. Confesso que este foi o primeiro choque: ouvir dizer que, dadas as circunstâncias da não dilatação e estando a Olivia voltada de cabeça para baixo mas com a cara a olhar para a saída, esse seria o único método a considerar se ela não ficasse em posição correcta. E assim foi. Depois de muitas horas à espera da bendita volta do bebé e dilatação, passámos 10h ligadas ao CTG, a controlar o movimento cardíaco da little O. que parecia estar tranquila mesmo depois das águas terem rebentado em casa à mais de 12h e de estar a sentir todas as contracções.

Mil e um procedimentos depois, epidural, um calor alternado por um frio, música no quarto para distrair e aquela voz sempre comigo, aquela mão que foi o apoio mais importante de toda a minha vida e às 23h15 fomos levadas para a sala de operações. Esperava-nos uma equipa de mais de 10 pessoas. Às 23h47 recebemos a maior transfusão de amor que alguma vez se possa imaginar.