sábado, 6 de dezembro de 2014

Acordar aqui em Dezembro

Tem estado 6º máxima e 1º de mínima. Às vezes menos. Tenho as mãos e os pés sempre gelados. Não há luvas e meias que nos aqueçam o suficiente para não andarmos sempre a tremer. E é também a tremer que falamos quando nos cruzamos com alguém que mete conversa ou que conhecemos e destapamos a boca, até então completamente sufocados com os cachecóis mais grossos que temos.

O frio, cortante, a respiração intermitente, o nariz gelado e a pele vermelha, o gorro que não colabora e me deixa o cabelo cheio de electricidade [um espectáculo digno de registo quando o tiro], a ânsia pelos chás, leites e sopas quentes, e o respirar de alívio quando entro num qualquer edifício ou volto para casa.



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