terça-feira, 4 de novembro de 2014

Sempre


...que os meus pais me vão levar ao aeroporto armo-me em forte. Repito em discurso mental que não custa nada, que são só [mais] umas semanas, uns meses. Repito em nota mental que não vou chorar e que depois isto passa. Passa sim. Tem de passar.

Armo-me em pedra, em 'nada-me-manda-abaixo' e fico ali, com o queixo a tremer, um nó na garganta e a olhar para todos os lados, menos para eles. Depois chega o momento do abraço, daquele abraço... e aí é que são elas. 

Custa muito, custa tanto, e percebo, de forma mais clara, a falta que eles realmente me fazem. Tanto. [que dói]

Desta vez a despedida foi ainda mais dificil. Desta vez chorei. Agarrada à minha mãe.

P.S: Será só mais um mês e meio e estamos de regresso a Portugal para passar o Natal com a nossa família.
 

3 comentários:

  1. Susana força nisso!! Um grande beijinho!

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  2. Obrigada Ana, desta vez foi bem mais difícil [estou bem mais sensível]. Breve vais perceber porquê :) Um grande beijinho para ti*

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  3. ;) calma e serena que deve melhorar com o tempo! Beijinho

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