sexta-feira, 7 de março de 2014

Slow time


Aqui o tempo é mais lento, mais demorado, mais preguiçoso. Aqui, os minutos tornam-se em longas horas...talvez uma questão meramente física, talvez seja o próprio ritmo da cidade que, aparentemente não sendo mais lento, tenha de se adequar a outros horários muito diferentes dos nossos, em que tudo fecha bem mais cedo que em Portugal [entre as 17h/18h].

O certo é que, habitualmente, às oito da noite, estamos a acabar de jantar ou estamos mesmo com o jantar já no papo e a cozinha arrumada. Aqui, sobra tempo como se fosse uma esmola caridosa e eu, pelo menos, ainda não estou totalmente esquecida do ritmo alucinante que levava em Lisboa, em que chegar a casa às oito da noite era basicamente um luxo. Não quer dizer que isto aqui seja sempre assim, também existem dias longos, mas para além de não serem tão comuns, são encarados de outra forma, mais relaxada, mais despreocupada.


Aqui o tempo leva o seu tempo e há tempo para [quase] tudo. Não é mau - antes pelo contrário - é apenas diferente ao que estávamos habituados.



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